Bem vou começar pelo ponto em que eu parei no ultimo post, eu vou contar a viagem que eu fiz para Chambly, uma pequena cidade, distante 25 kilometros de montreal.
Era um domingo de bastante sol, o que nao quer dizer nada aqui, pois mesmo com sol faz muito frio, eu amanheci com espirito de aventura e entao resolvi começar a explorar o Quebec. Fui atè a estaçao de metro da cidade de Longueil que fica na outra margem do Rio Saint Laurent e comprei minha passagem para Chambly, achando que iria parar em uma rodoviaria e entao pegar informaçoes para retornar a montreal.
E interessante ver a paisagem do inverno aqui, pois enquanto em Goias nos passamos pela estrada vendo campos verdes a perder de vista, aqui os campos sao brancos nesta epoca (de neve claro)
Vista de dentro do Ônibus, a caminho de Chambly
Continuando minha estoria, ao chegar em chambly, fui achando tudo muito bonito, fazendinhas tomadas pela neve, começaram a aparecer as primeiras casinhas, muito bonitinhas, mas quando eu me dei conta o ônibus chegou ao ponto final e ja estava saindo da cidade de novo, e eu perguntei ao motorista se nao ia para rodoviaria, onde eu compraria a passagem de volta, ele me indicou uma mercearia a uns kilometros atras e la vai o celso, procurar a mercearia a pè e tentar conhecer a cidade.
Ai a avenida que eu tive que percorrer por uns três quilometros ate encontrar a mercearia, e acreditem, esse cruzamento e um ponto de onibus intermunicipal.
Aqui ja na cidade aproveitei para tirar as fotos e descobri que estava a uns 7 quilometros do forte que eu queria visitar
Ai a avenida que eu tive que percorrer por uns três quilometros ate encontrar a mercearia, e acreditem, esse cruzamento e um ponto de onibus intermunicipal.
Aqui ja na cidade aproveitei para tirar as fotos e descobri que estava a uns 7 quilometros do forte que eu queria visitar
Quando finalmente eu cheguei na cidade, perguntei ao frentista do posto se ele sabia informar onde ficava o Deppaneur Richelieu (a mercearia), ele com a maior cara de fodao, se limitou a me apontar com o dedo indicando um letreiro em neon vermelho que piscava a seguinte frase:
Bienvenue: Depaneur Richelieu. So me restou dizer MERCI BEAUCOUP mas te juro que me deu vontade de mandar ele pra um lugar que rimava com beaucoup!!!
No depaneur eu descobri que o sistema de ônibus da cidade nao funcionava aos domingos o que por si so ja me deixava na merda, mas nao fosse o bastante, o ultimo onibus para montreal partiria em duas horas e meia, pense, 2 horas e meia, e eu a sete quilometros do forte, nao daria tempo de ir andando e voltar, alem disso eu precisava comer alguma coisa. Comprei a passagem, fiquei indiguinado com o ponto de ônibus que ela me indicou, pois era na calçada do cruzamento da fotografia acima. Fui para la reconhecer o terreno e me assegurar que aquilo era um ponto de ônibus, de la acenei para ela perguntando se era ali mesmo e ela balançou a cabeça confirmando. Pensei, tô no sal. Vi um restaurante ao lado que parecia bonitinho e entao fui ate la e vi que era uma cantina italiana, entao pensei comigo, vou ter que ficar por aqui por duas horas e meia pelo menos as primeiras duas horas eu vou passar no conforto nao vou ficar na rua nao.
Entao entrei, pedi uma massa italiana e torei uma garafa de vinho frances ate ficar meio grog para aguentar a jornada no ponto de onibus. E estava uma delicia a comida e o vinho, quando faltavam quarentanta minutos, eu no maior cagaço de perder o ultimo ônibus, paguei a conta e sai para o ponto de onibus, inconformado de ter de ficar no meio da rua em um pais de primeiro mundo e ainda por cima tremendamente gelado, foi quando consultei o mapa da STM e descobri que a cerca de uns 500mt havia uma outra parada de onibus na Rua Notre e dame, imaginei que pelo menos eu poderia ficar mais confortavel na parada. E ate que eu estava certo, mas sinceramente, a parada de onibus nao perdia em nada para aquelas brasileiras, a exceçao do xixi, que esse realmente nao tinha.
Meus ultimos momentos em Chambly foram desfrutados de dentro desta cabine meio ponto de onibus e pode acreditar, o ônibus estava previsto para as 15:34 e a que horas ele passou, exatamente as 15:34 è incrivel a precisao dos horarios aqui, eles levam muito a serio isso, ate porque se fosse que nem no brasil, muito canadense morreria congelado nas paradas.
Finalmente eu subi no ônibus com a maior cara de felicidade pois eu confesso que ja tava achando que ia dormir na praça pensando nela. O motorista era o mesmo que havia me trazido e eu senti no rosto dele, que quando ele me viu houve um alivio, acho que ele nao tava botando fe que eu ia conseguir achar o caminho de volta quando me soltou na estrada.
Bom, como è de costume, para mostrar para minha mae, para a magnolia e quem se interessar, ai vai uma amostra do que eu tenho comido aqui essa semana.
Sushi adquirido no mercado por $ 8,00
Prato feito por IEU MERMO com produtos adquiridos no supermercado
Bienvenue: Depaneur Richelieu. So me restou dizer MERCI BEAUCOUP mas te juro que me deu vontade de mandar ele pra um lugar que rimava com beaucoup!!!
No depaneur eu descobri que o sistema de ônibus da cidade nao funcionava aos domingos o que por si so ja me deixava na merda, mas nao fosse o bastante, o ultimo onibus para montreal partiria em duas horas e meia, pense, 2 horas e meia, e eu a sete quilometros do forte, nao daria tempo de ir andando e voltar, alem disso eu precisava comer alguma coisa. Comprei a passagem, fiquei indiguinado com o ponto de ônibus que ela me indicou, pois era na calçada do cruzamento da fotografia acima. Fui para la reconhecer o terreno e me assegurar que aquilo era um ponto de ônibus, de la acenei para ela perguntando se era ali mesmo e ela balançou a cabeça confirmando. Pensei, tô no sal. Vi um restaurante ao lado que parecia bonitinho e entao fui ate la e vi que era uma cantina italiana, entao pensei comigo, vou ter que ficar por aqui por duas horas e meia pelo menos as primeiras duas horas eu vou passar no conforto nao vou ficar na rua nao.
Entao entrei, pedi uma massa italiana e torei uma garafa de vinho frances ate ficar meio grog para aguentar a jornada no ponto de onibus. E estava uma delicia a comida e o vinho, quando faltavam quarentanta minutos, eu no maior cagaço de perder o ultimo ônibus, paguei a conta e sai para o ponto de onibus, inconformado de ter de ficar no meio da rua em um pais de primeiro mundo e ainda por cima tremendamente gelado, foi quando consultei o mapa da STM e descobri que a cerca de uns 500mt havia uma outra parada de onibus na Rua Notre e dame, imaginei que pelo menos eu poderia ficar mais confortavel na parada. E ate que eu estava certo, mas sinceramente, a parada de onibus nao perdia em nada para aquelas brasileiras, a exceçao do xixi, que esse realmente nao tinha.
Meus ultimos momentos em Chambly foram desfrutados de dentro desta cabine meio ponto de onibus e pode acreditar, o ônibus estava previsto para as 15:34 e a que horas ele passou, exatamente as 15:34 è incrivel a precisao dos horarios aqui, eles levam muito a serio isso, ate porque se fosse que nem no brasil, muito canadense morreria congelado nas paradas.
Finalmente eu subi no ônibus com a maior cara de felicidade pois eu confesso que ja tava achando que ia dormir na praça pensando nela. O motorista era o mesmo que havia me trazido e eu senti no rosto dele, que quando ele me viu houve um alivio, acho que ele nao tava botando fe que eu ia conseguir achar o caminho de volta quando me soltou na estrada.
Bom, como è de costume, para mostrar para minha mae, para a magnolia e quem se interessar, ai vai uma amostra do que eu tenho comido aqui essa semana.
Sushi adquirido no mercado por $ 8,00
Prato feito por IEU MERMO com produtos adquiridos no supermercado
Na segunda ou terça eu vou postar sobre a primavera e o novo visual das ruas sem a neve e algumas fotos do centro historico da cidade.
um grande abraçco a todos,
A bientot,
um grande abraçco a todos,
A bientot,
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